Sexo na Gravidez: Desmistificando Mitos e Tabus

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Durante a gravidez, muitas mulheres são influenciadas por diversos mitos relacionados ao sexo. Essas crenças podem levar muitas gestantes a evitar a prática sexual, mas é importante distinguir o que é verdade e o que é mentira quando se trata de sexo na gravidez.

Um dos principais mitos é que a penetração pode prejudicar o feto. No entanto, isso não é verdade. O pênis do parceiro não causa nenhum dano ao bebê, pois ele encontra-se protegido pelo saco amniótico, seu líquido e pelas paredes uterinas. Além disso, o colo do útero está fechado e selado com um tampão de muco espesso para garantir a segurança do bebê.

Outro mito comum é que o desejo sexual da mulher grávida desaparece. Na realidade, algumas mulheres experimentam um aumento na libido durante a gestação. Isso ocorre devido às mudanças hormonais que acontecem no segundo trimestre da gravidez, podendo levar a um aumento significativo no desejo sexual.

Um terceiro mito equivocado é que o orgasmo pode causar um aborto espontâneo. Isso não passa de uma falsa crença! As contrações sentidas durante o orgasmo são diferentes das contrações sentidas durante o parto e não representam nenhum risco para o bebê. Aliás, muitas mulheres até têm orgasmos mais intensos e frequentes durante a gravidez.

É importante ressaltar que as contrações leves após o sexo são completamente normais e geralmente desaparecem rapidamente. Não devem ser confundidas com as contrações do trabalho de parto, que são mais intensas e ocorrem em intervalos regulares.

Outro mito comum é que o sexo oral está fora de questão durante a gravidez. Isso não é verdade! Desde que a mulher esteja confortável, essa pode ser uma opção mais adequada do que a relação sexual com penetração, dependendo do estágio da gestação.

É completamente normal e saudável fazer sexo durante a gravidez. Além de liberar endorfina, um hormônio responsável pela sensação de prazer, o sexo também exercita a musculatura vaginal, o que pode ajudar no momento do parto. No entanto, é importante consultar o médico se houver algum sinal de complicações como dilatação cervical, sangramento ou corrimento vaginal incomum.

Não há motivo para sentir vergonha ou receio em relação ao sexo durante a gravidez. Segundo especialistas, a prática não causa nenhum trauma ao bebê pois ele não tem capacidade de entender ou se lembrar dos acontecimentos.

Portanto, é essencial desmistificar essas crenças equivocadas sobre o sexo na gravidez. É fundamental buscar informação correta e conversar abertamente com o parceiro e com profissionais da saúde para esclarecer qualquer dúvida e garantir uma vida sexual saudável durante esse período tão especial.